OK, ok... alguém pode falar que tudo que é mostrado no filme é bem uma visão espirita da evolução da alma. Pra falar a verdade, o filme se assemelha em muitas coisas com o recente filme brasileiro Nosso Lar (http://www.imdb.com/title/tt1467388/), só que de uma forma mais burocrática e menos cara de anjo (que é aquele sorriso sem graça que todos os figurantes de filme no ceu tem que fazer!). Todas as questões existenciais que o personagem faz são respondidas com um sincero você não vai entender, se eximindo então de entrar em zonas
Como disse antes, a comédia é bem lenta e pouco empolgante, mas os moldes do julgamento são fascinantes. Basicamente você evolui a medida que perde o medo, que basicamente é o que une todas as almas não-evoluidas do planeta Terra. No julgamento, Daniel Miller (o protagonista) revê os constrangedores momentos de sua vida em que o medo guiou seu destino, como quando deixou de ganhar dinheiro por não investir em algo arriscado, ou quando não pode fazer um discurso diante de uma multidão.
Você tem medo de que?
Acho que o plot do filme é bastante atual porque o tema medo é mais do que recorrente nos dias de hoje. Hoje vivemos a sociedade do medo. Se pensarmos bem, grande parte de nossos movimentos são derivados do medo que nos é jogado na cara. E não estou falando de terroristas e violência somente. A mídia guia seu rebanho falando do medo da morte, medo de envelhecer, medo da violência, medo da rejeição, etc. O medo guia orçamentos para as guerras, guia relacionamentos para submissão, guia pensamentos para eventos paliativos (copas, olimpiadas) no melhor estilo pão e circo.A violência, filho primogênito do medo, televisionada nos programas policiais durante nosso almoço, nos diz uma coisa clara todo dia: Tenha medo! Não saia de casa! Julgue os negros e os marginais... pois eles são os
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